BALADA (1983) – Guitarra
Esta é a primeira obra que incluí no meu catálogo. Data de um período em que ouvia muita música de Lopes – Graça, e em que estudava na escola em que ele leccionava (AAM de Lisboa). Talvez os inícios e finais das frases com quintas e quartas possam ser a única referência à música desse compositor. Na verdade trata-se de uma obra expressionista, atonal, com um uso de intervalos consonantes e dissonantes, onde a Balada se transforma em Anti – Balada e vice-versa. Aqui utilizam-se “distorções” de alguns intervalos criando zonas de estabilidade e de tensão. Usam-se frases irregulares típicas da música atonal. Esta obra expressa as contingências da paixão humana. Esta obra está a um nível de 6º,7º grau das Escolas de Música. Esta obra foi gravada pelo autor em 1990 em cassete Duplisom C 241.