PREFÁCIO
Em pleno século XXI, podemos dizer que o lugar da música erudita nas sociedades alterou-se e chega a ser questionado por muitos profissionais do meio, estudiosos e investigadores. Fala-se de mudanças no papel social da música erudita nas sociedades contemporâneas, mas não só: mudaram igualmente os locais onde este tipo de música é tocada, interpretada e difundida; mudaram os conhecimentos técnicos dos músicos, compositores, alunos e intérpretes; mudou a forma de compor e as tecnologias à disposição para esse fim; e mudou o público, os seus conhecimentos sobre música, e sobretudo a sua forma de consumir a música enquanto arte, produto e entretenimento.
Desta forma é inegável que para os músicos e compositores actuais, com formação dita clássica, o desafio de compor neste mundo sempre em mudança e avanço tecnológico, é entendido de forma diferente dos músicos de séculos precedentes. É importante procurar um equilíbrio entre as formas anteriores, mais tradicionais e clássicas de trabalhar, e as possibilidades que as novas tecnologias e correntes artísticas permitem hoje.
Foi a este desafio, o de uma sociedade em permanente mutação e que questiona o lugar da arte, da música e do artista, a que Francesco Luciani procurou responder com este seu trabalho. A obra “12 Studi” aqui apresentada é direcionada para os guitarristas contemporâneos que procurem novos estímulos musicais e desafios técnicos, tendo os estudos sido compostos com uma sonoridade pensada em especial para a guitarra clássica. São estudos com vários graus de dificuldades para guitarristas clássicos com diferentes níveis de técnica, e foram escritos com base na experiência de Luciani como guitarrista profissional, professor de guitarra, compositor e aluno de grandes mestres.
Alexandra Gomes
(Manager e Consultora na Área da Música Clássica)
PREFAZIONE
In pieno ventunesimo secolo si può dire che la funzione della musica classica nelle società è cambiata, ed è questionata da molti professionisti del settore, studiosi e investigatori. Stiamo parlando di cambiamenti nel ruolo sociale della musica classica nelle società contemporane, ma non solo: sono cambiati anche i luoghi dove questo tipo di musica si suona, si interpreta e si diffonde; è cambiata la conoscenza tecnica dei musicisti, compositori, studenti ed interpreti; è cambiato il modo di comporre e le loro tecnologie messe a disposizione; è cambiato il pubblico, la sua conoscenza sulla musica, e soprattutto la sua forma di consumarla come arte, prodotto ed intrattenimento.
Così diventa innegabile che, per gli attuali musicisti e compositori con formazione detta classica, la sfida di comporre in un mondo sempre in cambiamento e progresso tecnologico, è intesa in un modo diverso dai compositori dei secoli precedenti. Oggi è importante cercare un equilibrio tra le forme anteriori, più tradizionali e classiche di lavorare, e le possibilità che le nuove tecnologie e correnti artistiche permettono.
È a questa sfida, quella di una società in continuo cambiamento e che questiona il posto dell’arte, della musica e dell’artista, che Francesco Luciani ha cercato di rispondere con questo suo lavoro. L’opera “12 Studi” qui presentata è direzionata a chitarristi contemporanei che cercano nuovi stimoli musicali e sfide tecniche. I studi sono stati composti con una sonorità pensata specialmente per la chitarra classica. Sono studi con diversi gradi di difficoltà e tecnica, scritti con base nell’esperienza di Luciani come chitarrista professionale, professore di chitarra, compositore e alunno di grandi maestri.
Alexandra Gomes
(Manager e Consulente nell’Area della Musica Classica)