Baritnok
“Baritnok”, nome desta obra, ao jeito de morphing, colagem de duas palavras, barítono e Bartók.
Trata-se de uma obra complexa tecnicamente onde se misturam, colam e justapõem vários elementos musicais provenientes do meu imaginário musical, desde o repertório jazzístico do instrumento saxofone – Coltrane, Rollins, Coleman, Shorter, Getz, Brecker e, os mais recentes Redman, filho, claro, e Zorn – passando por um reviver estilístico da melodia e métrica bartokiana, até à sonoridade por vezes frenética das bandas de parada de New Orleans ao estilo de fanfarra.
Esta obra surge de um desafio do saxofonista Romeu Costa, a quem é dedicada, que lhe deu vida no seu profundo e rítmico barítono.
Paulo Bastos, Braga, 24 de março de 2013