Os autores agradecem à FCT/MCTES pelo apoio financeiro do INET-md (UIDB/00472/2020), através de fundos nacionais
Thanks are due to FCT/MCTES for the financial support to INET-md (UIDB/00472/2020), through national funds
O Concertino para violeta e orquestra, escrito em 1962, foi dedicado ao violetista François Broos, com quem o compositor trocou contacto no sentido de estabelecer os pormenores da técnica instrumental da violeta presentes nesta obra. Marcado pela escrita composicional característica de Lopes-Graça – baseada na música tradicional e amplamente influenciada pela fase composicional em que este se encontrava, com a harmonia e o ritmo a serem intensivamente explorados – esta obra contribuiu de forma significativa para o repertório português escrito especificamente para a violeta, que à época era escasso.
O Concertino foi estreado no Cinema Tivoli em Lisboa a 7 de dezembro de 1963 pelo dedicatário, na violeta, e pela Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional sob a direção do maestro Rafael Frühbeck (1933-2014). Esta edição baseia-se na redução para violeta e piano do próprio compositor e na revisão da parte de violeta solista feita por François Broos, ambas datadas de 1962.
António Pereira