Esta peça, na sua segunda versão, vive, como numa espécie de paródia, de alguns “gestos” tonais. Fica-me na memória um tempo em que a palavra “ossia” me sugeria a não obrigatoriedade, o não ter que fazer de uma certa forma, em suma, o poder dar e ter espaço total no duplo processo interpretação - composição. Realizada à margem de todo e qualquer meio académico, esta peça foi composta num período de aparente libertação estética…
Paulo Bastos