Professor de piano na Escola de Música do Conservatório Nacional, divide-se entre os palcos, a composição, o ensino, a fotografia e o vídeo. Em piano solo ou em agrupamentos de câmara actuou em Portugal, nos palcos mais importantes, e em Espanha, França, Alemanha, Luxemburgo, Irlanda, Dinamarca, Bulgária, Hungria, Grécia, Marrocos, Quénia, Moçambique, Namíbia, Tunísia, África do Sul, Cabo Verde, Brasil, Uruguai, México, Cuba, Estados Unidos da América, Tailândia, China, Colômbia e Itália.
Para além de outros projectos camerísticos é intérprete do CD e recital“Alémfado”, para piano solo; o DVD e concerto multimédia “Tocando Portugal” do trio Rumos Ensemble; o CD “2016” (o seu primeiro trabalho como compositor e intérprete) para trio com piano; o CD “20Fingers – de Mozart a Chico Buarque, com o pianista Eduardo Jordão.
Após o percurso de mais de 20 anos como pianista intérprete, João Vasco abraça a composição e estreia, no final de 2019, a obra “2016”, apresentada em Portugal, França, Cabo Verde, Brasil e ainda em 2023 numa digressão de 8 concertos na China. Desde então compôs o concerto para piano e orquestra “2020”, estreado em Maio de 2022 pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, o maestro Adrian Leaper e o pianista António Rosado; a obra “Mécanismes”, para violino e piano, encomendada pelo pianista Bruno Belthoise, estreada em 2022 em Portugal e em França; “Sinédoque – piano, poesia e outras simbioses”, com poesia portuguesa e música da sua autoria, com o actor Ivo canelas, estreada na Tunísia em 2022; “Yowarat” para clarinete baixo e piano, encomendada por Luís Gomes e Ana Telles; “Tchekh Point” Bailado com Orquestra Sinfónica, a estrear em 2023 pela Orquestra Sinfónica do Algarve. Outras encomendas para formação orquestral e de câmara estão neste momento em curso.
Como fotógrafo e videógrafo colabora regularmente com instituições culturais e músicos portugueses. Desde 2010 coordena o departamento de imagem da Escola Artística de Música do Conservatório Nacional. Em 2014 realizou a curta metragem “A Carruagem”, em 2017 realizou a curta metragem documental “O Entalhador ou A Oficina Mais Bela do Mundo”, em 2019 a longa metragem documental “111 671 – Balada para um piano”. Estes filmes foram seleccionados e premiados em Festivais e Concursos Nacionais e Internacionais de Cinema ou Vídeo: Grand Prix Festival Cinerail, Impact Docs Awards, Festival de Cannes (Short Film Corner), New York Portuguese Short Film Festival, Lucania Film Festival, Kinoduel Film Festival, Docs without Borders Film Festival, Cinalfama International Film Awards, Music and Stars Awards.
Em 2022, e com o apoio da DGartes, editou o seu primeiro livro de fotografia “Overbooking”, uma selecção de registos de viagens entre 2014 e 2019.
Nos projectos musicais que concebeu na última década, reúne progressivamente todas as suas valências artísticas, afirmando-se hoje como criador de “Música e Imagem”.