Esta peça é dedicada à minha amiga violoncelista Sofia Azevedo. Cantarolei esta pequena melodia na estrada, entre curvas e contracurvas, a caminho de Longroiva. Tinha falecido inesperadamente um amigo, um amigo muito especial para a Sofia. Era demasiado jovem. Não havendo palavras nesses momentos de dor, surgem por vezes notas e harmonias que, juntas, nos ajudam a encontrar alguma paz.
Anne Victorino d'Almeida